O Agro é Pop, é Tech, é tudo.


O Agro é Pop, é Tech, é tudo.
E agora na telinha da Globo

 
Parabéns Willy Haas, diretor de Comercialização da Globo, e sua equipe. Vocês colocaram no ar uma belíssima campanha de valorização do agro perante a opinião pública, que há muito tempo não se via, se é que um dia tivemos algo assim.
Essa campanha será de longo prazo, prevista para permanecer cerca de dois anos, e vai premiar e estrelar as principais cadeias produtivas do agro nacional.

A dinâmica da criação é excelente, moderna, e numa linguagem integrando o público jovem; jovem esse essencial para irmos ao futuro com o novo agro, cada vez mais uma agrossociedade.

Willy, produtor rural no Rio Grande do Sul, gado elite, é um apaixonado pelo setor, conversamos antes da campanha sair, ao lado dos amigos da ABAG, e ficamos contentes com o feito. Agora, cabe ao próprio setor fazer sua direção de marketing, como categoria, como cadeira produtiva, consertando e atuando nos problemas de desvio de percepções com relação a categoria, a ciência, ao meio ambiente, e zelando pela eficácia da aplicação tecnológica no campo.

Temos necessidade de uma ação educacional mediática, com relação as boas práticas na agropecuária. Um percentual de 10 a 20% dos produtores capta a modernidade, a evolução tem equipes e recursos humanos em desenvolvimento para acompanhar a mudança disruptiva do conhecimento no campo, porém 80% sofrem e não conseguem índices e performances adequadas para os novos desafios que vivemos e que iremos viver. Precisam de treinamento e muita motivação.

A campanha da Globo foi estimada em ter dois patrocinadores com duas cotas em torno de R$ 50 milhões cada um. E temos no ar apoiando a ação a Seara do Grupo JBS, e a Ford. Temos cobrado fortemente iniciativas e verbas das companhias do agronegócio para um forte diálogo com a sociedade urbana, portanto, parabéns aos publicitários de marketing envolvidos nessa decisão e autorização.

Essa campanha não resolve todos os problemas da comunicação e do diálogo essencial do campo com a cidade, mas significa um estímulo e um ato concreto e forte. Que sirva de inspiração para um repensar da comunicação dentro do agronegócio, que será cada vez mais exigida numa estratégia ao longo de toda a cadeia produtiva, desde os neurônios dos geneticistas, dos pesquisadores e cientistas no antes das porteiras das fazendas, passado pelos produtores rurais, suas cooperativas, canais de distribuição, consultores, operadores e funcionários, bem como sucessores. E chegando aos processadores agroindustriais, ao varejo, aos serviços de alimentação e a mente dos consumidores finais e da cidadania.

O novo agronegócio será cada vez mais uma montadora agrotecnológica  de sustentabilidade intensiva. Comeremos, usaremos, e teremos agroenergia oriunda da ciência, tecnologia e conhecimento aplicado planta a planta, animal a animal, árvore a árvore.
Um reino de sensores, de big data e de gestão de dados. Tudo isso com a pegada humana, o tato e o toque de um negócio que, afinal, continuará sempre sendo de pessoa para pessoa. De produtores para consumidores.

O agro é pop, o agro é tech, o agro é tudo, a indústria da riqueza nacional. Para quem vivia reclamando da falta de uma campanha valorizadora do agro, esta ação chegou. Em alto nível, e com os parabéns desta coluna.

Só nos resta andarmos agora para campanhas assim a nível internacional, nos mercados consumidores brasileiros.
Valeu Willy, por trás das marcas, existem sempre pessoas. A você e sua equipe, parabéns.
 
Por José Luiz Tejon Megido.
 
 
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